quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão terapêutica.

 A Psicoterapia Reencarnacionista é uma criação do Mundo Espiritual e começou a ser transmitida para o Dr. Mauro Kwitko, a partir de 1996, em Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes imaginada. A Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores é agregada aos conceitos psicológicos e psiquiátricos, criando uma nova maneira de encarar os conflitos de todos nós e as doenças mentais. 
Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna; a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos; as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos, conseqüências, decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual. 

E considerando que todos nós somos Espíritos, com graus diversos de evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo físico, outros libertos desse arcabouço, passamos a perceber que ao nosso redor existem milhões de seres invisíveis com a capacidade de nos afetar, benéfica ou negativamente. E como afirmava o Dr. Bezerra de Menezes em seu livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, a maioria dos casos de doenças mentais são causados pela atuação de Espíritos desencarnados sobre os doentes. 

A Psicologia atual, herdeira da concepção não-reencarnacionista, enxerga nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um conceito equivocado que é a Formação da Personalidade, pois afirma que não existíamos antes. Considera, então, que nossas características de personalidade originam-se lá no “inicio da vida”, bem como nossos sentimentos negativos, pela conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo originou-se lá, obrigatoriamente, pois nada havia antes. Mas e as nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação daquele que fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito, revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos princípios reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos novamente? No caso da afinidade, para continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho em conjunto; no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos principais assuntos nas consultas de Psicoterapia Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos e entre irmãos. 

Agregando a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução espiritual, de purificação. Não somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados; não somos homens e mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e femininos; não somos brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de cor diferente; não somos brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o infinito, tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos e a violência da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos em um local de passagem, com a finalidade de evoluirmos espiritualmente, as questões da vida terrena podem ser classificadas em dois grupos: importantes e sem importância, com graduações entre elas. Devemos ter a capacidade de perceber o que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e o que pode nos distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental importância que cada um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E isso não é tão difícil de perceber, basta enxergarmos nossas imperfeições e dificuldades, os conflitos com outras pessoas, nossas tendências negativas, enfim, tudo o que nos trás desconforto e nos tira a paz.
Algumas pessoas reencarnaram para lidar com questões morais, como tendências a roubar, enganar, mentir, trapacear, atributos de um Ego autônomo, míope, dissociado do seu Mestre Interior; outros reencarnaram para lidar com características pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a mágoa, o medo, a introversão; algumas pessoas aqui estão para libertar-se da raiva, que faz mal a si e a outros. Cada um de nós está aqui, no Astral Inferior, para encontrar suas inferioridades, que freqüentemente trás consigo há centenas ou milhares de anos, tendo passado por muitas encarnações em que sua atuação no sentido de evolução, de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das finalidades da novíssima Psicoterapia Reencarnacionista é ajudar as pessoas a melhor aproveitarem suas encarnações, no sentido da busca da purificação, da sua volta para o Todo.

A Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a doença mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem, não sabendo ainda que o cérebro é apenas o codificador, o intermediário entre o corpo físico e a Mente. As doenças do pensamento são, em sua maioria, originárias das encarnações passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio entre o Ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham enormes dificuldades de sintonizar com os níveis superiores espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar-lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem em um inferno interior, com idéias e atitudes incompreensíveis para a nossa Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões. Daí a rapidez dos rótulos psiquiátricos e da intervenção medicamentosa psicotrópica. Os rótulos rotulam, e dão ao paciente e a seus familiares a convicção de que ele é um doente da mente, quando, mais freqüentemente, é um doente do Espírito. A causa da doença, materialmente atribuída ao cérebro, está geralmente escondida, nos recônditos do Inconsciente e ao seu lado, no mundo invisível. É urgente a necessidade da expansão da Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do Inconsciente e ao desbravamento da vida espiritual. Os psicotrópicos tem uma atuação benéfica nas urgências e nas emergências, quando freqüentemente são imprescindíveis, e podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo limitado, mas nunca por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia. A longo tempo trás as conseqüências terríveis dos seus efeitos colaterais, muitas vezes piores do que os sintomas iniciais, cronificando e perpetuando a doença. A medicação psicotrópica não pode ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum tempo enquanto busca-se a origem, a explicação, a causa dos sintomas.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o tratamento espiritual nos casos das doenças mentais. Todo paciente que vem à consulta informando ver seres e/ou ouvir vozes, recomendamos uma consulta em Centro Espiritualista. Não referendamos imediatamente os diagnósticos psiquiátricos, principalmente os de Esquizofrenia e Paranóia, por ver nesses pacientes a possibilidade de veracidade no que pensam, vêm e ouvem. Faz parte da prática de consultório do psicoterapeuta reencarnacionista encaminhar seus pacientes aos Centros especializados nesse tipo de atendimento quando suspeitar da presença de Espíritos obsessores lhe perturbando. 

Uma Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a consciência das pessoas gradativamente abre-se para a realidade espiritual, e é necessário, então, que as grandes Instituições de Cura Mental e Emocional, como a Psicologia e a Psiquiatria libertem-se de idéias religiosas que lhes prendem a essa vida apenas, que limitam sua visão e seu campo de atuação. A Psicoterapia Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos conceitos psicológicos e psiquiátricos, buscando entender melhor as mazelas humanas, o sofrimento de milhões e milhões de doentes mentais, confinados em seu interior, amordaçados por medicamentos psicotrópicos que não têm a capacidade de realmente curá-los, por não poder penetrar em seu Inconsciente, onde reside a causa da dor, e tendo a capacidade de diminuir a percepção dos seres invisíveis que acossam esses doentes, mas não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido da cura de sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza espiritual, deve ser acompanhada pela evolução das Instituições que lidam com a sua saúde. A visão do homem como um ser físico, emocional, mental e espiritual deve ser utilizada na prática dessa Instituição e não apenas como um discurso teórico. Muitos médicos psiquiatras e psicólogos em vários países já trabalham com essas realidades espirituais como um assunto científico, aqui no Brasil, esses assuntos ainda são considerados religiosos e os profissionais que as praticam são ameaçados e punidos pelos Conselhos de Medicina e de Psicologia. Mas a evolução é inexorável e em alguns anos seremos convidados pelas Universidades para ensinarmos a Psicoterapia Reencarnacionista, a Regressão Terapêutica e outras Medicinas Energéticas e Espirituais.

Texto de Mauro Kwito