A
Psicoterapia Reencarnacionista é uma criação do Mundo Espiritual e
começou a ser transmitida para o Dr. Mauro Kwitko, a partir de 1996, em
Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade de trazer à
Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes
imaginada. A Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores é
agregada aos conceitos psicológicos e psiquiátricos, criando uma nova
maneira de encarar os conflitos de todos nós e as doenças mentais.
Com
a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida e
passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna; a nossa
família não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por
laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços
kármicos; as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são
aleatórias e, sim, reflexos, conseqüências, decorrências de nossos atos
passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual.
E
considerando que todos nós somos Espíritos, com graus diversos de
evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo físico, outros
libertos desse arcabouço, passamos a perceber que ao nosso redor existem
milhões de seres invisíveis com a capacidade de nos afetar, benéfica ou
negativamente. E como afirmava o Dr. Bezerra de Menezes em seu livro “A
Loucura Sob Novo Prisma”, a maioria dos casos de doenças mentais são
causados pela atuação de Espíritos desencarnados sobre os doentes.
A
Psicologia atual, herdeira da concepção não-reencarnacionista, enxerga
nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação
a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um conceito
equivocado que é a Formação da Personalidade, pois afirma que não
existíamos antes. Considera, então, que nossas características de
personalidade originam-se lá no “inicio da vida”, bem como nossos
sentimentos negativos, pela conjunção de fatores genéticos, hereditários
e ambientais. Tudo originou-se lá, obrigatoriamente, pois nada havia
antes. Mas e as nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada
anterior não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então
não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação daquele que
fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o conceito de Formação
de Personalidade e cria um outro conceito, revolucionário,
evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos
pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares,
nosso pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos
princípios reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por
cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que
regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias
entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos
novamente? No caso da afinidade, para continuarmos juntos em um projeto
de amizade, de um trabalho em conjunto; no caso da divergência, para
fazermos as pazes, nos harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão
é um dos principais assuntos nas consultas de Psicoterapia
Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos e entre
irmãos.
Agregando
a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova Psicologia, baseada na
nossa vida eterna, na nossa busca de evolução espiritual, de
purificação. Não somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados; não
somos homens e mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e
femininos; não somos brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de
cor diferente; não somos brasileiros, argentinos, americanos,
iraquianos, somos Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A
Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o
infinito, tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos e a
violência da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos em um
local de passagem, com a finalidade de evoluirmos espiritualmente, as
questões da vida terrena podem ser classificadas em dois grupos:
importantes e sem importância, com graduações entre elas. Devemos ter a
capacidade de perceber o que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e
o que pode nos distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental
importância que cada um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E
isso não é tão difícil de perceber, basta enxergarmos nossas
imperfeições e dificuldades, os conflitos com outras pessoas, nossas
tendências negativas, enfim, tudo o que nos trás desconforto e nos tira a
paz.
Algumas
pessoas reencarnaram para lidar com questões morais, como tendências a
roubar, enganar, mentir, trapacear, atributos de um Ego autônomo, míope,
dissociado do seu Mestre Interior; outros reencarnaram para lidar com
características pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a
mágoa, o medo, a introversão; algumas pessoas aqui estão para
libertar-se da raiva, que faz mal a si e a outros. Cada um de nós está
aqui, no Astral Inferior, para encontrar suas inferioridades, que
freqüentemente trás consigo há centenas ou milhares de anos, tendo
passado por muitas encarnações em que sua atuação no sentido de
evolução, de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das
finalidades da novíssima Psicoterapia Reencarnacionista é ajudar as
pessoas a melhor aproveitarem suas encarnações, no sentido da busca da
purificação, da sua volta para o Todo.
A
Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a doença
mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem, não sabendo
ainda que o cérebro é apenas o codificador, o intermediário entre o
corpo físico e a Mente. As doenças do pensamento são, em sua maioria,
originárias das encarnações passadas, de ações praticadas e ações
sofridas, num desequilíbrio entre o Ego e o Espírito, que faz com que os
doentes tenham enormes dificuldades de sintonizar com os níveis
superiores espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis
inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e
quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar-lhes a
Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu Inconsciente e
sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem em um
inferno interior, com idéias e atitudes incompreensíveis para a nossa
Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões. Daí a
rapidez dos rótulos psiquiátricos e da intervenção medicamentosa
psicotrópica. Os rótulos rotulam, e dão ao paciente e a seus familiares a
convicção de que ele é um doente da mente, quando, mais freqüentemente,
é um doente do Espírito. A causa da doença, materialmente atribuída ao
cérebro, está geralmente escondida, nos recônditos do Inconsciente e ao
seu lado, no mundo invisível. É urgente a necessidade da expansão da
Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do Inconsciente e ao
desbravamento da vida espiritual. Os psicotrópicos tem uma atuação
benéfica nas urgências e nas emergências, quando freqüentemente são
imprescindíveis, e podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo
limitado, mas nunca por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia.
A longo tempo trás as conseqüências terríveis dos seus efeitos
colaterais, muitas vezes piores do que os sintomas iniciais,
cronificando e perpetuando a doença. A medicação psicotrópica não pode
ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum tempo enquanto busca-se a
origem, a explicação, a causa dos sintomas.
A
Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões
reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o
tratamento espiritual nos casos das doenças mentais. Todo paciente que
vem à consulta informando ver seres e/ou ouvir vozes, recomendamos uma
consulta em Centro Espiritualista. Não referendamos imediatamente os
diagnósticos psiquiátricos, principalmente os de Esquizofrenia e
Paranóia, por ver nesses pacientes a possibilidade de veracidade no que
pensam, vêm e ouvem. Faz parte da prática de consultório do
psicoterapeuta reencarnacionista encaminhar seus pacientes aos Centros
especializados nesse tipo de atendimento quando suspeitar da presença de
Espíritos obsessores lhe perturbando.
Uma
Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a consciência das pessoas
gradativamente abre-se para a realidade espiritual, e é necessário,
então, que as grandes Instituições de Cura Mental e Emocional, como a
Psicologia e a Psiquiatria libertem-se de idéias religiosas que lhes
prendem a essa vida apenas, que limitam sua visão e seu campo de
atuação. A Psicoterapia Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos
conceitos psicológicos e psiquiátricos, buscando entender melhor as
mazelas humanas, o sofrimento de milhões e milhões de doentes mentais,
confinados em seu interior, amordaçados por medicamentos psicotrópicos
que não têm a capacidade de realmente curá-los, por não poder penetrar
em seu Inconsciente, onde reside a causa da dor, e tendo a capacidade de
diminuir a percepção dos seres invisíveis que acossam esses doentes,
mas não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido da cura de
sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza espiritual,
deve ser acompanhada pela evolução das Instituições que lidam com a sua
saúde. A visão do homem como um ser físico, emocional, mental e
espiritual deve ser utilizada na prática dessa Instituição e não apenas
como um discurso teórico. Muitos médicos psiquiatras e psicólogos em
vários países já trabalham com essas realidades espirituais como um
assunto científico, aqui no Brasil, esses assuntos ainda são
considerados religiosos e os profissionais que as praticam são ameaçados
e punidos pelos Conselhos de Medicina e de Psicologia. Mas a evolução é
inexorável e em alguns anos seremos convidados pelas Universidades para
ensinarmos a Psicoterapia Reencarnacionista, a Regressão Terapêutica e
outras Medicinas Energéticas e Espirituais.
Texto de Mauro Kwito
Texto de Mauro Kwito